terça-feira, outubro 16, 2007

continuação do Pos-Impresssionismo

Cézanne (1839 a 1906)
A busca da estrutura permanente da Natureza

Também teve seu inicio com ligação com o impressionismo. Mas logo a sua pintura tomou rumos particulares, Cézanne buscava a estrutura intima da natureza, o permanente diferentemente do impressionismo que olhavam para a mudança constante da luz solar que incidia nos objetos.

Isso podemos perceber com o quadro O Castelo de Médan uma mudança radical na estética neste caso os campos de cores são bem delimitados mas também apresenta ainda cores como ocre maitizadas com laranja.

A tendência de Cézanne e transformar formas naturais em formas geométricas como cilindros esferas e cones. Como as arvores do quadro o Castelo de Médan que tem o formato de cilindros.

A arte de Cézanne amadurece no período de 1885 a 1895 quando ele vai morar em Aix-de-Provance, longe do agito de Paris, neste período ele pinta retratos de seu filho e sua mulher.

Onde verificamos que o mesmo tratamento dado as formas naturais ele da aos retratos em Madame Cézanne (1890) fica bem claro a intenção de geometrizante do artista observando o quadro percebe-se a nítida intenção do artista no rosto em forma oval e o braço em forma de cilindros.

Olhando para os quadros de Cézane fica clara a influência que ele exerceu sobre os artistas da primeiras décadas do século XX criaram a arte denominada moderna.

Toulouse-Lautrec (1864 a 1901)

Traços rápidos, poucas cores e uma situação humana

Lautrec morreu jovem com trinta e seta anos, mas os viveu intensamente, sem associar-se a movimento artístico nenhum do final do século XIX, ele fora absolutamente independente em suas pinturas.

Nascido em uma propriedade rural fora a vida parisiense que esse pintor retratou quem são eles: bailarinas, artistas de circo boêmios freqüentadores de bares cabarés e pessoas anônimas.

Retratando a vida noturna parisiense e suas características são o contorno das figuras bem marcados, quase sempre ambientação e fechada quando mostra-se algum elementos da natureza não são bem definidos, pois não importavam ao artista.

Van Gogh (1853 a 1890)
A emoção enquanto cor

Pela cor Van Gogh recria de modo apaixonante a beleza do seres humanos e da natureza, nisso ele se empenhou bastante e a cor era fundamental para ele.

Sempre foi uma pessoa solitária e sua obra se divide em quatro fazes:
Primeiro Período: Onde ele assume a condição de pregador religioso, para mineiros belgas e depois vai trabalhar com eles.

As cores que ele usava eram sombrias e retratavam problemas sociais com personagens melancólicos e era ligada tradição holandesa de claro e escuro.

Em 1881, depois de vários conflitos pessoais ele volta para casa da família e em 1886 vai morar em Paris, na sua chegada ele se liga superficialmente ao movimento impressionista mas logo depois se desliga dele. Procurando um novo caminho para sua arte.

Se interessa pelos trabalhos de Gaugin que reduz o efeitos da luz sobre os objetos e a forma simples de retratar-los na zonas de cores bem definidas.

Depois em 1888 deixou Paris e foi para Arles no sul da França onde começa a pintar ao ar livre.

O sol intenso da região mediterrânea interferiu na sua pintura. Liberando-o de qualquer naturalismo na utilização das cores declarando-se um colorista arbitrário, Van Gogh se apaixona-se pelas cores intensas e puras.

Entretanto Van Gogh passou varias crises nervosas e depois de internações e tratamentos médicos dirigiu-se em Maio de 1890 para Anvers uma cidade tranqüila no norte da França. Nesta época em apenas três meses ele pintou oitenta telas com cores fortes e linhas retorcidas como os Cisprestes e Trigal com corvos.

Em Julho do mesmo ano Vicent Van Gogh se suicidou deixando uma obra plástica de 879 pinturas, 1756 desenhos e gravuras. Enquanto viveu nunca fora reconhecido pelo público e nem pela crítica e não souberam ver em sua obra os primeiro passos em direção à arte moderna e nem houve compreeção do seu esforço para liberar a beleza dos seres por meio de uma explosão de cores