segunda-feira, novembro 26, 2007

Diario de Verão


Sem dúvida é meu melhor amigo, já estamos naquele estagio que nem precisamos nos falar um olhar de um para outro já basta.

Nossa amizade começou as uns vinte anos atrás, eu conhecia a Monica irmã dele que me apresentou-o, saímos todos juntos para uma boate que se chamava Malicia, onde todos nos chegamos a trabalhar lá, quando as vacas estavam magras. Nessa época eu tinha um carro um Passat cor de vinho que agente chamava de “Malicia-Movel”.
Voltando ao Mauricio, ele sempre foi muito companheiro meu e eu acho que eu dele.

Que eu admiro muito nesse cara é fato dele ele nunca em hipótese alguma, tecer algum comentário sobre qualquer pessoa. E isso para mim sou bem chegado a ele.

Eu ele nesses vinte e poucos anos de amizade já fizemos de um tudo.

Já fomos beber num boteco da zona leste, foi uma comédia.
Uma noite dessa que parece que tudo fecha cedo, uns caras andando pelos jardins falaram que iam tomar a saideira perto da casa deles, pronto lá fomos nos para nesse boteco e tipo daquele que ninguém quer perto de casa mas sim no bairro.

Tinha “Junk´box” que tocavas as piores musicas do planeta. O bar todo era três paredes e um tento de zinco, a gente sentava em caixa de cerveja, e cerveja ‘pra dentro’ foi isso ate mais ou menos umas cinco da manhã.

Ele comprou carro e não sabia guiar direito e eu fui com ele andar por São Paulo num domingo.

Foi uma aventura, que poderia ser trágica mais foi cômica.

Eu falava ‘pra ele’:

- Entra aqui.

E ele

- Aonde?

- Ai não tem ladeira.
- Ai não tem transito.

Cada lugar era um drama.
Mas hoje ele ta guiando muito bem obrigado e não mete mais medo em ninguém.
São vicente 08 de Setembro de 2007
Primeiro dia

Barraca da Cris;

Aqui em São Paulo estava o maior calor então no dia 07/Set, resolvemos que iríamos para Praia; local Barraca da Cris.

Acordamos mais ou menos cedo, e pegamos a nova imigrantes, no caminho uma neblina circundava a serra, e o tempo parecia estar uma merda, chegando em São Vicente, o tempo estava uma merda mesmo, um friozinho bem chatinho. E vamos beber, ai! Lá pelas tantas vem a primeira vontade de ir ao
banheiro, pega ficha; pega fila; troca de banheiro; pega outra fila, volto leve, e aliviado, a Sandra resolve pedir uma caipirinha de abacaxi com Sagatiba, pinga de degustação,ruim; pede a segunda, de morango com Velho Barreiro,ótima melhor essa do que a outra e cerveja vem pra dentro e xixi sai pra fora.

O lugar é muito gostoso fica perto da Ilha Porchat, tem um Climão de Praia dos Anos 50 com Prédios dessa época, uma praia calma, de ondas fracas, muitas barraquinhas que vendem cervejas e dão as cadeiras de praia. Mas a da Cris na verdade é um quiosque em uma área entre a calçada e praia.

A Cris é uma pessoa muito boa, muito educada, faz muito bem a sua parte.

A volta foi, um sufoco, porque todo mundo dormiu só eu fique fazendo companhia para o Mau.
Mas lá só faltaram a Roseli e a Ana Maria para ficar completa a “Confraria da Cerveja”