segunda-feira, dezembro 03, 2007

Fim do Inferno

Sabem a única coisa em que acredito em astrologia é, no inferno astral.

Um período que vai do dia do seu aniversário, um mês antes até a própria data deste acontecimento que não passa em branco por ninguém.

Uma vez eu li em uma revista que a Rachel Welshe, no dia do seu aniversário se trancava em um quarto de hotel com varias garrafas de champagne e só sai de lá quando a data já havia acabado e com uma ressaca maravilhosa.

Não seria de todo mau, se o champagne for bom.

Para mim é período em quase sempre me acontece alguma coisa relacionada com a saúde nada grave, mas parece que um alarme que fala: cuida bem desse ‘corpitio’. Esse é aviso que eu sempre lembro.

Neste ano, eu fiquei metade do meu inferno astral com uma barba enorme e ainda não cortei o meu cabelo. Como fazem os muçulmanos no Ramadan. Eles se desfazem dos bens da vaidade e depois no final raspam a cabeça e barba para continuarem sem essa preocupação mundana.

O medo da velhice.

Ainda não me vejo com quarenta anos nem com cinqüenta e muito menos com sessenta anos, uma vez eu escrevia aqui que minhas fronteiras estavam abertas, hoje estão ainda, mas já com restrições,

As festas de fim de ano me deixam tristes, coloque isso também meu aniversário. Esse ano que passou foi muito bom, mas não tenho planos para o próximo, que já vai começar.

Estou seriamente pensando em voltar a trabalhar com moda, foi um período bem legal da minha vida, ele veio logo depois do verão de 85/86. O ano que um fotografo famoso chamado Bruce Weber lançou um livro chamado de diário de Verão.

Gostaria muito que aquele verão de 85/86 repetisse a mesma magia e encantamento que houve para este verão. Certo menos as festas. Coisa que não existe mais hoje.

Uma coisa já tem um fotografo lançando um diário para verão, e as fronteira abertas.

O significado de Festa hoje anda dentro de mim, quando vou ao mesmo bar, que sempre vou, me preparo como uma festa se vou a padaria, vou com espírito de festa.

Outra coisa, que agora quem disse foi a Regina Casé que eu adotei.

Eu fiquei com jeito Hippe e contestador dos anos 70, yuppie dos 80, cluber dos 90, mas somente o lado bom da coisa.

E assim vamos levar a vidinha dia após dia e para inferno astral acabar faltam somente três dias. Huhu!