terça-feira, abril 29, 2008

O que houve?

Hoje estou com aquele branco literário, sem inspiração para escrever nada.
Alias o bloco preto e intranspassável que parece de concreto mediante tantas noticias das mais baixas e sórdidas que já li e vi dos últimos tempos e sempre relativos a família. Um Pai que prende a filha desde 1984 em um porão abusava dela e teve 7 filhos, que pasmem a mulher do pai criava.
Que monstros existem isso já é sabido há muito e muito tempo, mas quem alimentas esses monstros?
Eles nunca mostraram esse lado horrível e doentio para ninguém.
Quem jogou a menina da janela também não mostrou-se descontrolados ou quem asfixiou a mesma também nunca mostrou esse mesmo lado.
Então realmente alguém passa a mão na cabeça desses monstros.
Uma vez eu era pequeno e peguei um brinquedo de amigo meu, minha avó viu que aquele não era meu e me fez devolver. Eu devolvi.
Ao voltar minha avó me contou uma historia de um garoto que começo a roubar pequenos objetos e comida, e sua mãe aceitava e nunca questionara.
Como ele foi crescendo ser ladrão era única coisa que o agora rapaz sabia fazer, sempre com a aceitação e conivência da mãe.
Um dia em assalto desastroso ele matou alguém e fora preso; julgado e condenado na Itália dos tempos dos avos da minha avó, sua pena foi capital.
No dia do enforcamento um pouco antes do fato e com pé no calabouço o homem pede para falar com a mãe como ultimo pedido, a mãe chorosa pelo acontecido com filho se aproxima dele.
Ele em um ato de fúria morde a face da mãe arrancando o seu nariz.
Perguntado porque tal selvageria ele grita para todos os presentes que se ela não aceitasse o primo roubo dele e tivesse repreendido-o ele teria outra vida e como ela também era culpada que pelo menos ela carregaria essa marca para sempre.
E minha avó muito sabia acabou essa historia horrorosa com a seguinte frase:
“Eu gosto muito de você e também do meu nariz.”
Ali eu entendi que não era somente um brinquedo era algo bem maior que poderia causar danos não só em mim mas em todos que me rodeavam. Também a função dele me repreendendo.
E agora eu volto a perguntar quem alimenta os monstros?

quarta-feira, abril 23, 2008

Cinco sentidos

Aquele dia ele saiu foi ao bar encontrar amigos para jogar conversa fora e lá pelas tantas seus amigos foram embora, mas ele ficou dizendo que iria tomar mais um ‘Blod Mary’ do jeito que ele gostava com Rum e não com Vodka.
Pediu ao barman, que era seu amigo também e conversaram banalidades, riram um pouco e ele resolve ir embora, pois já era bem tarde daquela quinta-feira.
Ele sai do bar olha para rua toda, e vê que não há nenhum taxi para levar-lo, então ele sobe a rua onde a duas quadras tem um outro bar e uma casa noturna, para qual ele se encaminha para pegar lá um taxi.

Ele percebe que chovera pelo cheiro de árvores molhada e também do cheiro do asfalto molhado. Que Le agrada o olfato.

A Alameda com um leve subida e bem arborizada esconde a lua cheia entre folhas que de longe pareciam negras e com luar para contornar-las, isso lhe agradou a visão.
Ele tira do bolso seu cigarros fortes e incomuns, para fumar mas antes de acender-lo, ele passa a língua nos lábios e encontra vestígios de pimenta do seu drinque e imediatamente coloca o cigarro na boca e acender com um fósforo da casa, tornando um paladar único de pimenta fumo e pólvora, agora fora paladar que agradou-lhe

No caminho ele encontra a moça, que perdida lhe pede a direção ele indica a direção e ao olhar tanta formosura e jovialidade fala que há algo em seu rosto, ela não acha, ele pede licença e com as costas da mão passa nas bochechas rosadas. Aproxima dela, mas deseja a uma boa noite. O tato agora fora agraciado.
Com os cincos sentidos aguçados massageados e presenteados ele vai para casa com a certeza de ter tido a noite mais incomum porem melhor de sua vida.

Pequenos gestos podem revelar um explosão de bons sentimentos.
Ao ouvir sua própria voz em sua cabeça lendo essa história espero que agrade muito a sua audição como agrada a minha própria.

terça-feira, abril 22, 2008

Atado, Ata-me ou Desata-me


Hoje eu me sinto atado as vezes por vontade própria, as vezes por razões econômicas, tem horas que os outros me seguram prendem e me sufocam e única forma de me libertar realmente e escrevendo aqui no blog.
Para cada ação há uma reação, para inércia somente o trabalho acaba com ela, é preciso aplicar força.
Continuo escrevendo outras coisas para um breve regresso ao blog, com publicações diárias.
Meu site saiu do ar assim como por encanto não tenho respostas do provedor então quem quiser me acessar ou é aqui no blog, ou nos sites :


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domingo, abril 20, 2008

O Movivento do Dadaismo

Agora eu vou falar de um movimento artístico do século XX que na minha visão e no meu entendimento teria muito haver com esse nosso momento, é sobre isso que eu estou debruçado e escrevendo que me não me deixa atualizar este blog.
O movimento é o Dadá
Este movimento começa na primeira guerra mundial, artistas intelectuais de diversas partes contrario e desgostosos com a participação de seus países na guerra se parte para exílio em Zurique na Suíça. Esses artistas e intelectuais formam um movimento literário, para demonstrar a suas insatisfações com o fracasso da filosofia, ciências e religião existentes até então.
O nome Dadá foi escolhido pelo poeta Húngaro Tristan Tzara, ele abriu o dicionário e por acaso deixou cair o dedo na palavra dada que na linguagem infantil francesa quer dizer cavalo.
Este acaso e essa despreocupação com o nome veio de encontro com o movimento, que era o arte conceitual.
O Dadá veio para mexer e revigorar a arte contemporânea da primeiras décadas do século XX.
Duchamps colocou em uma exposição um vaso sanitário como obra, para causar polemica e abrir uma discussão sobre isso.
Com o Dadá veio também os happing ou performace artísticas em exposições e bares.
Na primeira exposição Dadaista, nos Estados Unidos, o mesmo Duchamps colocou na galeria de arte alguns meninos jogando bola entre as obras, isso foi bem colocado, pois primeiro, crianças e galerias de arte até então eram incompatíveis e segundo o artista mostrava seu desapego pelas obras com.
O que isso tudo tem a ver com os tempos de hoje.
A maior potência mundial esta em guerra com Iraque e tem tropas no Paquistão e no Afegnistão para uma eventual intervenção qual quer tipo de arte precisa ter um movimento cultural a ser seguido que norteie os pensamentos isso não esta havendo.
O mais singular dos movimentos artísticos é a moda, mas a de passarela, depois só se elege uma única tendência e todas as outras pessoas ficam iguais, ficam todas pasteurizadas.
Hora uma coisa esta na moda ai todo mundo usa, não querendo saber se fica bem se combina ou não é aquele mar de coisa igual. Ugh!
Exemplo o Tênis All Star teve um tempinho atrás agora no verão era um mar de tênis todos iguais, por ai vai corte de cabelo moicano camisa e camisetas com números calça jeans de cós baixo.